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23 de jul. de 2017

Por que você não está conseguindo a sonhada promoção?


Se suas atitudes não estão trazendo os resultados que você espera, o que você faz?

80-90% das pessoas que conheci começam a criticar os outros, o mundo. "Se agindo do meu jeito, não consigo os resultados que eu quero, a culpa é do sistema, não minha."

O resto das pessoas reflete e geralmente após algum momento de crise, decide mudar as atitudes. "Talvez com novas atitudes, eu consiga aquela tão desejada promoção (ou qualquer objetivo que seja)."

Será?

Se realmente queremos MUDAR a nós mesmos ou MUDAR um país, uma cidade, uma empresa, escola, família (ou qualquer outra organização), mudar apenas nossas atitudes não é o suficiente...

Precisamos entender e mudar nossas necessidades e crenças para ter atitudes e resultados diferentes.

Saiba por quê e como mudar suas crenças no meu curso online "Mude suas Crenças Limitantes". 

A aula 5 está no ar e fala do quanto nossas crenças afetam nossos resultados e relacionamentos.

5 de jul. de 2017

Que pedidos você está fazendo ao outro?

E que pedidos estão fazendo a você?

Uma situação que aconteceu hoje, durante minhas férias e que me trouxe alguns insights sobre os pedidos que fazemos aos outros, os pedidos que fazem para nós. E sobre a necessidade de escutarmos com empatia, prestando a atenção não só no verbal, mas principalmente no não verbal e nos pedidos ocultos que fazemos uns aos outros...


25 de fev. de 2017

Reflexões | Liderança e autoconhecimento

O que o senso comum diz sobre liderança x a liderança que o mundo atual precisa.

Liderança e ego. 

Liderança e autoconhecimento.

E mais...


15 de jan. de 2017

Está na hora de rever suas crenças limitantes



Este post utiliza como base teórica o livro "Liminal Thinking", um dos melhores que li nos últimos anos. Acesse aqui para um comentário mais detalhado sobre este livro.

O livro nos guia numa jornada para desafiar nossas crenças sobre quem somos e sobre como é o mundo ao nosso redor. Quem já fez terapia (principalmente terapia cognitiva) irá se identificar muito com esta publicação.

Ao longo da nossa vida vamos cristalizando algumas crenças que limitam nosso potencial individual e coletivo.

"Não terei sucesso na minha carreira"

"O Brasil nunca dará certo"


Eis dois exemplos de crenças limitantes. A primeira no nível individual e a segunda no nível coletivo.

Como o autor Dave Gray demonstra no livro "Liminal Thinking", há uma grande chance de que muitas das nossas crenças estejam erradas. Isso por que as crenças são formadas a partir de nossas experiências com a realidade e das teorias e julgamentos que fazemos sobre estas experiências.

Assim, a crença "não terei sucesso na minha carreira", pode ter surgido a partir de uma experiência pontual, por exemplo a pessoa foi demitida de seu primeiro emprego após trabalhar na empresa por apenas 6 meses.

Depois disso, a pessoa cria uma teoria para explicar por que foi demitido. Exemplo: "o mundo corporativo é político. Não são os melhores que sobrevivem. São os mais políticos. Como eu não sei fazer política, não terei sucesso em minha carreira."

Assim, a crença "não terei sucesso em minha carreira" está formada.

Uma vez consolidada, a tendência é que a pessoa utilize fatos pontuais que acontecerem no futuro para reforçar a crença. Assim, sempre que a pessoa tiver insucesso em novas tentativas profissionais, há o reforço: "tá vendo, nesta empresa é só política! Você não leva jeito para uma carreira corporativa!".

Não significa que todas as nossas crenças estão erradas...Mas não custa nada de tempos em tempos desafiar e revê-las. No caso desta história em particular, rever a crença pode fazer com a pessoa:

a. Entenda que nem todas as empresas são políticas. Há empresas em que o mais importante é a performance;

b. Desenvolva habilidades para ser mais política em algumas situações pontuais.


Transformar crenças limitantes em crenças em crenças saudáveis nos permite enxergar um novo mundo de oportunidades e a continuar a trilhar o caminho do desenvolvimento (individual e coletivo).

27 de out. de 2016

Que tal deixar os rótulos de lado?

Uma prática difícil e transformadora: deixe os rótulos de lado por 1 semana. Se esforce ao máximo para descobrir o verdadeiro Ser Humano, a verdadeira alma que reside no outro.

Você vai descobrir coisas maravilhosas...


3 de out. de 2016

De 1944 até os dias atuais

Olha só o que caiu nas minhas mãos hoje (clique na imagem para aumentar o tamanho)...

Por quantas mãos será que ela viajou?


E pensar que há pouco de mais de 70 anos, ainda estávamos envolvidos numa Guerra Mundial...

Nos anos 1940 a imensa maioria dos países do mundo era governada por Ditaduras. 

Não havia TV, nem se sonhava em algo parecido com a internet. Vivíamos de forma desconectada. 

Grande parte da população mundial vivia em áreas rurais. 

Poucos eram alfabetizados. Pouquíssimos tinham a chance de chegar a uma Universidade. 

Gestão de pessoas, desenvolvimento humano, diversidade, flexibilidade, complexidade. Palavras que soariam estranhas a qualquer um que desse um salto de 1944 para os dias atuais...

Tudo fica mais interessante quando colocamos os acontecimentos em um contexto histórico. Ficamos mais serenos, quando paramos para avaliar não só o momento atual, mas principalmente a evolução que nos fez chegar até aqui e para onde irá nos levar...

Quais habilidades te fizeram ser o que você é hoje?

Quais habilidades te levarão até o futuro?

27 de set. de 2016

Quando deixamos a marca do nosso melhor


Já imaginou como seria o mundo se cada pessoa fizesse seu melhor a cada momento ?

Se cada atendente olhasse nos olhos e fizesse a diferença para cada cliente.

Se cada pessoa no planeta fizesse 10% a mais daquilo que está em seu job description o mundo seria um lugar maravilhoso.

Por que é tão difícil ter uma alta performance e principalmente, manter esta alta performance por muito tempo?

Eu acredito que crenças e hábitos são duas forças fundamentais nesta equação.

Crenças construtivas + hábitos saudáveis = alta performance


Se pensarmos na quantidade imensa de estímulos a mídia e as pessoas a nosso redor nos oferecem para termos que temos todos os dias crenças destrutivas e hábitos não saudáveis, fica mais fácil entender por que é tão difícil ter uma alta performance...

Alta performance é tema para um curso, no mínimo.

Há muitas provocações no tema e mal uso da expressão em si.

Se tiver que te pedir para levar 1 pergunta, se questione: quais hábitos saudáveis e crenças construtivas preciso começar a criar na minha vida?

13 de fev. de 2016

Não acredito em palestras de treinadores esportivos aplicadas ao mundo corporativo


Eu não acredito em palestras de técnicos de futebol, vôlei e outros esportes aplicados para o mundo corporativo.

É como comparar bananas com maçãs. O que acontece dentro e fora de campo é muito diferente do que se passa num escritório ou no fechamento de uma visita na frente de um cliente.

Isso parece óbvio mas apesar disso muitos "professores" dos times mais badalados continuam a ser chamados para palestras nas empresas.

Além disso, 99,9% dos técnicos nunca trabalharam em empresas e não conhecem os desafios deste mundo.

Outra confusão muito comum: achar que o que vale para criar um time de futebol ou outro esporte vencedor, vale também para criar uma equipe de vendas (ou de outra área) de alta performance.

Talvez 10-20% seja comum. O resto é diferente e muito.

Esportes em geral são atividades repetitivas. No mundo corporativo repetição é algo cada vez mais raro. A dinâmica atual do trabalho numa empresa requer flexibilidade, atividades novas surgem toda hora e o famoso job description fixo está perdendo espaço.

Por isso, a forma que um esportista aprende é muito diferente da forma que um executivo aprende.

Competições esportivas tem ciclos curtos. No futebol, alguns campeonatos duram 6 meses, outros menos tempo. Assim, um treinador estilo duro, que lidera sua equipe pelo medo até pode dar resultados a curto prazo.

Numa empresa, de nada adianta dar resultado 6 meses e ficar o resto do ano no vermelho. Não é a toa que gestores linha dura geralmente não dão certo numa empresa. Os funcionários não aguentam a pressão e ficam desmotivados ou acabam saindo para trabalhar num concorrente.

Pegue o exemplo do filme que citei no post anterior. Até imagino um método radical como o do professor funcionando para a música (atividade repetitiva) e durante um curto período de tempo (como preparação para uma competição, por exemplo). Mas a eficácia deste método nunca irá durar muito num ambiente corporativo.

Em Busca da Perfeição


Quando o filme é bom a gente logo percebe. Nos primeiros 15 minutos já está grudado na tela.

Com Whiplash - Em Busca da Perfeição foi assim.

O filme é daqueles que provoca, incomoda, te tira da zona de conforto.

Os protagonistas não são perfeitos, longe disso. Não há luta do bem contra o mal. São apenas seres humanos, cheio de sonhos, esperanças, medo, raiva, ego. Como todos nós.

O foco do filme é na relação entre um professor da melhor escola de música do país e um aluno de bateria.

O método de ensino do professor é brutal, rígido, uma autoridade que se impõe pelo medo. No início ele parece um monstro, mas aos poucos vai mostrando sua face humana. Acredita que seu método é o único capaz de revelar um novo gênio e não apenas mais um bom músico.

É fácil cair na armadilha de rotular o professor como um monstro e o aluno como o coitado da história. Mas conforme o filme avança, percebemos o quanto a trama é mais profunda e complexa.

Nunca acreditei que este método de ensinar/liderar pelo medo dê certo. As pessoas são seres complexos demais para apenas receberem ordens. Um estilo moderno de liderança passa por democracia, transparência, empatia, saber escutar, enfim, o oposto do método apresentado no filme.

Mas Whiplash é genial nas provocações em que faz e ao despertar o debate para questões fundamentais:

- Como despertar o melhor de cada um?

- Qual o papel do professor para despertar o melhor de seus alunos?

- Há um estilo único de ensino / gestão de pessoas que seja eficaz? O estilo deve se adaptar às características dos alunos / funcionários?


Se você quer investir 2 horas num bom programa, não perca este filme.

25 de jan. de 2016

Curso A Nova Ciência da Motivação


O que te motiva?

Qual foi a última vez que você se sentiu vivo, 100% entregue a uma atividade?

E se suas crenças sobre motivação estiverem erradas?

Dinheiro = motivação

...

Será?

Será que você está utilizando as melhores técnicas para motivar seus colegas, amigos, filhos?

Toda semana um vídeo novo.

A Nova Ciência da Motivação no meu canal no Youtube.

16 de jan. de 2016

12 meses, 12 trabalhos, 12 metas


Em linha com meu post anterior sobre gratidão, aqui vai uma sugestão de exercício para você, sua equipe, alunos, amigos.

De tanto correr atrás da vida, muitas vezes nos perdemos em relação a nossos objetivos. As conquistas (materiais ou não) que almejamos ficam de lado e aquele planejamento de final de ano feito nas últimas semanas de Dezembro, deixa de ser implementado.

Para evitar que isso ocorra, defina uma meta/conquista por mês do ano.

As melhores conquistas nem sempre são tangíveis, lembre-se disso. Por isso é importante equilibrar conquistas exteriores, com conquistas interiores. Aqui vai um exemplo para os primeiros meses do ano:

Janeiro - Gratidão (ser mais grato pela vida que tenho, pelo que já conquistei, ser mais grato aos outros)

Fevereiro - Leitura (me dedicar a ler ao menos 2 livros novos)

Março - Viajar (conhecer 2 novos lugares)

Abril - Entregar projetos inovadores no trabalho


Interessante fazer este exercício para um time também. Os objetivos comuns do time podem ser decididos coletivamente.

1 de jun. de 2015

Você está despertando o melhor da sua equipe?




 Você está despertando o melhor da sua equipe?

Esta é uma pergunta que considero essencial na Gestão de Pessoas. Uma questão que precisa ser revisitada por todo gestor de tempos em tempos.

Acredito que todo mundo na sua essência é bom e quer fazer o bem. Mas nosso ambiente, desde a infância até a vida adulta, pode mudar e muito a natureza das pessoas.

Quem não se lembra de um professor que inspirava e fazia você se sentir alguém melhor? 

O que dizer do amigo ou familiar que apoiava nos momentos de dificuldade e dava exemplos de como servir ao próximo e ao mundo?

E os chefes? De todos que você já teve, quais despertaram o seu melhor e quais te fizeram ser alguém pior? 

O que aqueles que despertavam o seu melhor faziam de diferente?

Nunca acreditei num modelo perfeito de Gestão de Pessoas. Há diversos modelos por aí e vários funcionam. Mais importante do que o modelo em si, o que realmente conta são os pilares que o sustentam. 

Despertar o melhor das pessoas é um dos valores mais importantes para um modelo de Gestão de Pessoas do século XXI.

5 elementos essenciais que uma moderna Gestão de Pessoas requer:

  • Despertar o melhor das pessoas, times e ambiente ao redor
  • Comunicação transparente nos momentos de celebração e principalmente nos momentos difíceis
  • Uma cultura de reconhecimento (não somente financeiro) constante das melhores performances. Matricule-se no meu curso de Felicidade e Bem Estar para conhecer mais sobre o coeficiente Losada
  • Uma conexão clara e constante entre o trabalho realizado e um nobre propósito
  • Foco na excelência profissional mas sempre proporcionando equilíbrio de energia e tempo entre trabalho e vida pessoal

27 de abr. de 2015

Uma história que todo gestor de pessoas deve ler

Uma história que todo gestor de pessoas, todo pai e mãe, todo líder de um grupo deve ler.

"Uma equipe de pesquisadores liderada pelo psicólogo Robert Rosenthal aplicou testes de inteligência em alunos de uma escola primária. Depois, os pesquisadores disseram aos professores de cada turma quais alunos - digamos, João, Maria e Marcos - os dados identificaram como gênios acadêmicos, aqueles que apresentavam o maior potencial de crescimento. Eles instruíram os professores a não mencionar os resultados do estudo a esses alunos e não passar nem mais nem menos tempo com eles. No final daquele ano, os alunos foram testados novamente e, com efeito, João, Maria e Marco apresentaram um desempenho intelectual fora do comum.

Essa seria uma história previsível, se não fosse pela reviravolta do enredo no final. Na verdade, quando João, Maria e Marco foram testados no início do experimento, eles apresentaram um experimento absoluta e maravilhosamente mediano. Os pesquisadores escolheram os nomes aleatoriamente e mentiram para os professores sobre a capacidade desses alunos."
 
O quanto você está sendo justo na hora de desenvolver os talentos dos diferentes membros da sua equipe? 

Você está criando oportunidades de desenvolvimento e explorando o potencial de todos ou somente criando condições para que o João, a Maria e o Marco se destaquem?

10 de fev. de 2015

Existe estresse positivo?

Em um post anterior prometi que iria compartilhar outros insights sobre o livro Como manter a mente sã, da coleção criada pela The School of Life.

A psicóloga Philippa Perry aborda ao longo do livro 4 aspectos: auto-observação, relacionamentos, estresse e nossas crenças/história de vida.

Sobre estresse, segundo a autora, é importante estarmos engajados em um trabalho e atividades pessoais que nos tragam o "estresse positivo", quando o nível de esforço exigido é desafiador mas ao mesmo tempo alcançável. Esta ideia se aproxima bastante do conceito de flow, um dos elementos do Bem Estar segundo a Psicologia Positiva. Interessante notar também que esta visão vai contra o senso comum que enxerga o stress como algo sempre negativo e que precisa ser evitado a todo custo.

Veja no gráfico abaixo. Atividades que requerem um baixo nível de desafio para pessoas com muitas habilidades geram tédio. Por outro lado, atividades que requerem muito desafio para pouca qualificação criam ansiedade.


Mapear suas atividades atuais é um exercício importante para entender o quanto de "estresse positivo" você tem em sua vida. Sempre lembrando que "estresse positivo" vem de atividades que ajudam a desenvolver novos aprendizados e expandir o potencial do indivíduo.

Exercício: desenhe um circulo no meio de uma folha de papel em branco e inclua as atividades que você realiza hoje e se sente plenamente confortável. Fora deste círculo escreva atividades que você já faz mas geram algum tipo de desafio. Faça um novo círculo ao redor do que acabou de escrever e fora deste escreva as atividades que você gostaria de fazer mas tem medo de tentar.

Você pode continuar fazendo mais círculos com atividades ainda mais desafiadoras. Mas o exercício não acaba aqui! Além de refletir sobre o exercício um insight chave é colocar em prática as atividades desafiadoras, mas passo a passo. O estresse negativo surge geralmente quanto tentamos pular muitas etapas e partir de uma atividade extremamente fácil para uma extremamente desafiadora...

Qual será a próxima atividade desafiadora que você irá fazer?

11 de jan. de 2015

Gestão de Pessoas - repense seus conceitos

Estamos no início do século XXI mas às vezes parece que a Gestão de Pessoas parou há 50 ou 100 anos atrás.

48% dos brasileiros estão insatisfeitos com seu trabalho, em parte pela cultura ultrapassada de Gestão de Pessoas que continua a existir.

Todos somos agentes de transformação. Mais do que culpar os outros, temos que chamar a responsabilidade de fazer uma nova Gestão de Pessoas.

21 de dez. de 2014

Semana 5: interesse genuíno pelas pessoas

Faltam apenas 2 semanas para o final do ano e com isso nossa série 6 práticas vai chegando ao fim.

# Semana 5: interesse genuíno pelas pessoas #

No jogo corporativo do dia a dia ainda há muitas pessoas aprisionadas ao ego. Geralmente são indivíduos que só conseguem dar valor a seus próprios interesses. De certa forma, usam os outros para atingir seus objetivos. Não há interesse verdadeiro nas necessidades e opiniões do outro.

Somente os verdadeiros líderes tem interesse genuíno pelos outros. Uma qualidade difícil de ser encontrada hoje em dia mas que certamente todos nós podemos ter. Aqui vão algumas práticas:

>  Pratique ao menos 10 minutos de meditação por dia. Em um ambiente silencioso, preste atenção apenas à sua respiração. Pensamentos virão mas não se apegue a eles. Volte a se concentrar na sua respiração (este é um dos exercícios para te "colocar no eixo" e diminuir seu foco de atenção no ego, nos problemas do cotidiano)

> Escute mais e fale menos durante as conversas. Escute com empatia

> Aprenda com os outros. Identifique uma qualidade da pessoa ao seu redor e peça para ele (a) te ensinar a fazer

> Peça feedbacks sobre você e seu trabalho

> Dê feedbacks construtivos e que realmente irão ajudar o próximo

> Torne suas reuniões mais participativas. Deixe os outros falarem e leve em consideração suas opiniões

> Ajude alguém que teve menos oportunidades na vida do que você. Esta é uma das formas de ajudar

20 de jun. de 2014

Qual atividade te faz feliz?


Dando continuidade ao post sobre práticas para despertar emoções positivas, vamos falar de outro componente do modelo P.E.R.M.A da Psicologia Positiva, elaborado por Martin Seligman.
Qual era sua brincadeira favorita quando criança? Como você se sentia quando praticava?

Naquele momento você certamente estava em estado de flow ou engajamento (não há uma tradução ideal para este termo em português).

Flow é o estado em que nos encontramos quando praticamos uma atividade que é desafiante o bastante para nossas habilidades. No meu caso, me sinto em flow quando ando de bicicleta em um ritmo acelerado e desafiante.

Todos nós praticamos uma série de atividades no dia a dia. Desde as rotinas de casa e trabalho, até a realização de projetos desafiadores como a apresentação de um plano de negócios ou criação de um espetáculo teatral.

Quando uma atividade é pouco desafiadora para nossas habilidades, temos a tendência de nos sentirmos desmotivados. Por outro lado, quando o desafio é maior do que as habilidades que temos para executar a atividade, nos sentimos ansiosos. Repare na representação gráfica deste conceito:



Flow é algo essencial para nossa felicidade. Você pode se sentir em flow cortando a grama de casa, escrevendo em seu blog ou dando aulas. Há diversas formas de atividades que te fazem feliz e são ao mesmo tempo saudáveis para seu corpo, emoções e mente.

O capítulo 4 do livro Introducing Positive Psychology, de Bridget Grenville-Cleave, apresenta uma série de práticas para você entrar em estado de flow.

1) Faça uma lista de todas as atividades que você realizou nos últimos dias. Estas atividades podem estar ligadas à esfera do trabalho, casa, família, amigos, voluntariado e etc. Reflita sobre a lista e avalie quais atividades te colocar em estado de flow. 

Depois desta reflexão, programe para você repetir suas atividades de flow favoritas nos próximos dias e anote como você se sentiu após realizá-las;

2) Caso você tenha que fazer uma atividade entendiante e repetitiva, busque maneiras de torná-la mais desafiadora. Uma forma é estabelecer uma barreira de tempo. Por exemplo: preciso limpar esta cozinha em até 10 minutos. Ou farei o supermercado na metade do tempo médio que geralmente faço;

3) Faça uma revisão das principais atividades do seu trabalho atual e da sua equipe (caso se aplique). Considere se as atividades estão proporcionando o nível adequado de desafio para as habilidades das pessoas. Caso não, monte um plano que pode envolver o treinamento para melhorar as habilidades ou novos projetos e atividades mais desafiadoras para você e sua equipe.

16 de mai. de 2014

As organizações precisam de uma nova gestão


Estamos em 2014 mas em se tratando da gestão das organizações parece que paramos no tempo.

Pequenas, médias ou grandes empresas sofrem dos mesmos problemas:

  • Funcionários desmotivados e sem engajamento com as metas e estratégias da organização;
  • Ruim (às vezes péssimo) nível de atendimento aos clientes;
  • Produtos/serviços pouco inovadores;
  • Corrupção financeira e moral;

Por quê chegamos a este ponto?

Da mesma forma que as escolas continuam educando nossos filhos como faziam há 200 anos atrás, a imensa maioria das empresas ainda é conduzida segundo princípios da Era Industrial.

Em meus 14 anos de vida corporativa, tive 10 chefes diferentes. Embora seja um desafio, esta troca constante de gestores é hoje é uma realidade para muita gente. A cada troca, você precisa se provar, mostrar seu valor. Por outro lado, sempre aprende com os diferentes estilos.

Aliar os aprendizados com outros gestores ao seu próprio processo de auto conhecimento e desenvolvimento profissional é uma das fórmulas para ter uma boa carreira. Este processo nunca pára em bons profissionais. Podem ser sênior em suas funções mas estão sempre aprendendo.

Com base em meus aprendizados ao trabalhar com outras pessoas, leituras e práticas com minhas equipes, desenvolvi um estilo de gestão baseado em 3 pilares: propósito, liderança e execução com excelência.

Logo de início quero dizer que não acredito que estes 3 pilares são a fórmula mágica e o melhor estilo de gestão do Universo. Não acredito nos autores que vendem fórmulas prontas e soluções definitivas. Estes pilares aplicados à gestão de times são apenas o fruto de meus aprendizados e práticas.


PROPÓSITO

É a base de qualquer empresa, equipe ou funcionário com alta performance sustentada (às vezes falamos muito de crescimento a curto prazo, mas o valor está na consistência a longo prazo). Entender e se conectar constantemente com o propósito do negócio e do indivíduo é fundamental para o sucesso.

Como criar uma cultura organizacional que incentive esta conexão com o propósito?

Crie grupos de discussão nas reuniões, indique leituras à respeito da importância do propósito em nossas vidas e para a organização, estimule uma comunicação aberta e transparente sobre o que funciona e principalmente sobre o que não funciona dentro da empresa.

Uma ferramenta essencial para despertar a reflexão sobre o propósito são as perguntas. Aqui vão algumas:

- Qual o legado de nossa organização?
- Se algum dia nossa organização acabar, faremos falta ao mercado? Ou somos apenas mais um player que deixou de existir?
- Do quê me orgulho em fazer parte desta organização?

Um bom caso sobre propósito é estudar o Nosso Credo da Johnson & Johnson, um documento criado em 1943 e que até hoje é discutido, aplicado e utilizado como guia para que a J&J se mantenha fiel ao seu propósito. Não é à toa que a empresa tem sido bem sucedida há mais de 1 século e hoje é a maior empresa de cuidados com a saúde do mundo.


LIDERANÇA

Muito se fala sobre liderança mas na prática a maioria das pessoas ainda vê liderança com a visão e preconceitos do século XX. Para esta mentalidade atrasada liderança é atributo exclusivo de poucos escolhidos, "nascidos para liderar".

No século XXI veremos cada vez mais o conceito moderno de liderança: um mundo no qual TODOS podem ser líderes, independente das funções que ocupam na sociedade ou empresa.

Liderança não significa hierarquia, aliás os melhores líderes são aqueles que conquistam seus times e não impõem as decisões.

As organizações modernas precisam cada vez mais de uma cultura na qual TODOS sejam líderes. Líderes democráticos, que saibam ouvir e trabalhar em equipe. Líderes autênticos, que saibam ter conversar difíceis com suas equipes/pares e ao mesmo crie condições para que os que estão ao seu redor se motivem. Líderes que saibam delegar e desenvolver a liderança nos outros.

E no que se refere à gestão de pessoas, vale a reflexão: você é (ou está se tornando) um bom gerente ou um bom líder?


EXECUÇÃO COM EXCELÊNCIA

Dos 3 pilares, este talvez seja o mais renegado pelas organizações. Muito se fala de liderança e até de propósito. A execução, no entanto, é vista muitas vezes como algo menor, algo a ser feito somente pela base da organização.

Você já parou para pensar qual o percentual daquele plano de negócios que está numa apresentação de PowerPoint que realmente "vai para a rua", ou seja, é executado no dia a dia? Na minha experiência, este número está entre 30 e 40% somente.

Talvez por isso o nível dos produtos e serviços seja tão ruim no Brasil (tanto no setor privado quanto público). Ninguém se preocupa com uma execução de excelência.

Por quê a qualidade da execução é tão baixa no Brasil?

1) A imensa maioria dos funcionários não tem a mínima noção do seu propósito de vida e como isso se conecta com o propósito da organização (se é que a empresa tem um propósito claro);

2) Esta mesma maioria não despertou sua liderança e continua acreditando que chefe = líder;

3) Sem propósito e liderança, como é que teremos uma execução com qualidade? Impossível!

Há organizações que se destacam em termos de execução. Minha recomendação é que você estude estes casos de sucesso (recomendo Natura e Toyota) e busque aplicar os princípios gerais em sua empresa.