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24 de fev. de 2022

Precisamos falar sobre RESPONSABILIDADE

O mundo está passando por uma Revolução Social. Estamos mudando radicalmente o conceito do que é socialmente permitido e aceitável.  

Com a expansão da internet e das mídias sociais, ficou muito fácil descobrir a opinião dos outros. Cada post pode ser visto e julgado por literalmente todo mundo.

De repente, a gente descobre que aquela celebridade que acompanhamos há décadas, é racista. Sempre foi, só que ele (a), vivia numa bolha que protegia suas opiniões de serem disseminadas sem o devido “filtro”. Explico: imagine um artista de novelas da Rede Globo nos anos 1980-1990. Suas opiniões poderiam ser compartilhadas numa entrevista para os programas da emissora (os extintos Jô Onze e Meia, Vídeo Show ou Faustão). Ou numa reportagem de jornal impresso. E só. Tudo muito controlado e com tempo suficiente para fazer cortes de edição, evitando que qualquer opinião mais polêmica fosse divulgada.

Era a pré-história da internet. Sem Youtube, Podcasts, Facebook ou Insta.

Hoje, em 2022, mais de metade da população do mundo tem condições de ligar seu celular, gravar um vídeo emitindo sua opinião e soltar na internet. Esta dinâmica NUNCA existiu desde que o Homo Sapiens começando a circular por aqui.

A liberdade de postar, comentar e opinar diante do palco chamado Mundo é maravilhosa. A internet se consolidou com o maior espaço democrático do Planeta, dando voz a bilhões de pessoas, ampliando a troca de conhecimentos e visões de mundo. Gerando espaço para novos relacionamentos entre pessoas e plataformas de negócios.

Por outro lado, a internet funciona como um espelho. Pela primeira vez, temos como olhar para o coletivo da Humanidade e perceber quais são nossas crenças e atitudes. Quem somos nós, afinal?
Diante de tudo o que vemos compartilhado por aí, fica fácil entender por exemplo, por que o Brasil tem tantos problemas.

É aqui que eu trago uma provocação: a responsabilidade é nossa. Nós estamos cheios de vícios, de crenças e atitudes inaceitáveis para este mundo do século 21. Não acredita? Veja o que seus contatos postaram hoje...

Queremos melhorar o país, o Estado, a cidade e nosso bairro?

Queremos melhorar DE VERDADE ou só falamos da boca para fora?

Se queremos de verdade, precisamos começar por NÓS.

Nós somos responsáveis pela vida que temos, por nossas atitudes e opiniões compartilhadas (na internet ou não). A culpa e o êxito são nossos e de mais ninguém.

A sociedade pode ser injusta, corrupta e desigual. Mas nada disso tira sua responsabilidade pelo rumo da sua vida.

Você, e só você, é que vai decidir qual caminho quer seguir. Se vai ser um agente de transformação pelo exemplo, disseminando virtudes, educação e cultura por onde passa, ou se vai continuar como a maioria que coloca a culpa nos outros, no sistema e ignora o rastro de sujeira que está deixando por onde passa...

Te convido para se insrever de graça no meu canal, clicando aqui

19 de ago. de 2017

O Steve Jobs do século 19

Hoje fomos conhecer a casa e o laboratório de Thomas Edison, o famoso inventor.

Para quem gosta de história é um prato cheio.

Edison escolheu a cidade de West Orange, em Nova Jersey, perto de Nova York, para construir seu laboratório no final do século 19. Ficou lá por mais de 40 anos, até sua morte em 1931.

Hoje tudo isso é um parque nacional que pertence ao governo dos Estados Unidos. Por apenas US$ 10 dólares você pode visitar a fábrica, os laboratórios de Edison e sua mansão bela mansão vermelha.

É uma visita cheia de surpresas. Carros elétricos da garagem (2 modelos da década de 1910), o primeiro estúdio de cinema que existiu (notem o galpão preto abaixo), o escritório que ficava dentro da biblioteca e uma cama para tirar a soneca da tarde.

Edison trabalhava uma média de 100 horas por semana. Ao longo de sua vida, acumulou mais de 1000 patentes, um número absurdo até para os dias atuais.

Além da famosa invenção da lâmpada, Edison e sua equipe criaram uma série de equipamentos para gravar e reproduzir o som, câmeras de cinema, equipamentos de raio X, técnicas para fabricar cimento, borracha sintética e muito mais.

Acho que definir Thomas Edison como Steve Jobs do século 19 e início do século 20 talvez seja até pouco.

Quanto conforto temos hoje em dia... Tanta tecnologia a nossa disposição para criar, graças a gênios como ele. Que possamos fazer bom proveito da internet, dos meios de comunicação e transporte, para continuar criando um mundo melhor.

E sobre as 100 horas de trabalho por semana? Inaceitável neste mundo do politicamente correto em que vivemos. Mas será que o trabalho é trabalho quando você ama o que faz?








13 de jul. de 2017

Você já passou por um momento sagrado em sua vida?


Um podcast que escutei estes dias e tocou fundo no meu coração.

Julie Piatt conta um pouco da sua história de vida neste podcast do Jonathan Fields, uma das muitas pessoas brilhantes que está trazendo um impacto positivo no mundo.

Me interessei muito pela noção de momento sagrado em nossas vidas que ela traz: aqueles momentos em que estamos de joelhos, completamente "sem chão". Por mais dor que estes momentos possam trazer, são estas situações que realmente abrem portas para sermos uma versão muito melhor de nós mesmos...

Compartilho a seguir o podcast neste link (versão original em inglês). Aproveitem.

Quais foram os momentos sagrados em sua vida? De que maneira você mudou?

5 de jan. de 2016

20 de out. de 2015

A mídia precisa se reinventar


Tenho diminuído meus acessos a websites de notícias. Sabem qual a sensação?

Não sinto falta de nada.

A mídia precisa se reinventar. E com urgência!

A pauta atual é 80-90% de notícias ruins, tragédias, corrupção, brigas, ego, ego e mais ego...

Todos sabemos que o Brasil passa por uma crise econômica e política. Mas a mídia (e grande parte da população) parece se esquecer que:


1. Toda crise traz grandes OPORTUNIDADES

Oportunidade para surgir uma nova forma de fazer política, com novos partidos, mais ética, transparência, novos nomes na política, mais pressão da sociedade civil organizada.

Oportunidade para novos negócios, startups revolucionárias que irão criar mais empregos.

Oportunidade para consumirmos menos e sermos mais conscientes em relação ao impacto ambiental do consumo.

Oportunidade para rever ideias, conceitos, formas de viver.


2. Tem muita coisa BOA sendo feita e que simplesmente não é notícia para a mídia

Pense em quantos professores fazem a diferença nas escolas públicas e privadas deste país todos os dias? Por que eles não contam suas histórias de sucesso? Por quê não há espaço na mídia para isso?

Pense nos novos negócios que jovens universitários ou empreendedores de qualquer idade criaram só nestes últimos 3 meses...Somos um país de 200 milhões de pessoas! Tem muita gente por aí fazendo a diferença! Por quê não há espaço na mídia para isso?

Pense em quantos médicos, advogados, assistentes sociais, executivos, pais, mães, avós, tem histórias de sabedoria e amor para compartilhar? Por quê não há espaço na mídia para isso?


A midia (aqueles canais de TV, jornais, revistas e sites que você acessa todo dia) precisa se reinventar.

E sim, tudo isso pode (e deve) ser feito por uma mídia independente e sem qualquer tipo de intervenção do governo.

Já há alguns bons exemplos a serem seguidos...

Visite: asboasnovas.com

10 de jul. de 2015

Cansei de ouvir coisas do tipo: larguei meu emprego, abri minha empresa e hoje sou o milionário mais feliz do mundo...


Todas as conquistas envolvem sofrimento, aprendizado, erros, correções de rota. E esta é uma parte geralmente oculta das histórias de sucesso.

Outras questões que ficam ocultas: quem disse que é impossível ser feliz trabalhando numa empresa, com jornada de trabalho e salário fixo? 

Sempre vejo esta tendência de super simplificação do assunto trabalho e felicidade. Parece que só enxergamos os extremos. O senso comum enxerga assim:

Trabalho como empregado = regras, burocracia, chatice, hierarquia, falta de criatividade, trabalhar muito

Abrir um negócio próprio = eu faço minhas regras, eu sou o chefe, aventura, inovação, trabalhar pouco


Pode até ser uma verdade para alguns, mas há muito mais por trás desta figura e entre um extremo (trabalhar como empregado) e outro (ter negócio próprio).

Por isso que gostei do texto a seguir. É um dos únicos sobre o assunto que li recentemente e me pareceu honesto.


Como ter largado meu emprego para abrir minha tão sonhada startup ferrou com a minha vida
por Ali Mese

Finalmente, o SMS havia chegado:

“Amanhã de manhã, às 5h, voo número AZ610 de Roma para Nova York.”

Um SMS tocando no meu BlackBerry nas noites de domingo costumava decidir qual seria meu destino e cliente para a próxima semana.

Eu trabalhava para uma das três principais empresas de consultoria estratégica do mundo.

Uma vida toda dentro de uma mala. Uma vida de consultor, onde se deixa escapar tudo e todos na vida, menos planilhas de Excel. Uma luxuosa vida de negócios que somos ensinados a desempenhar como escravos ideais, em escolas de administração do mais alto nível, cujos diplomas exibimos com orgulho.

Depois de algumas horas de sono, o motorista particular me levou ao Aeroporto Fiumicino em Roma para que eu pudesse pegar meu luxuoso voo em Classe Executiva para Nova York. Ao chegar, fiz check-in em um luxuoso hotel cinco-estrelas e, mais tarde, fui ao escritório do meu cliente.

O salário? Também era luxuoso. A empresa se orgulhava de estar entre os principais players do mercado.

Os pais

No entanto, havia algo errado na vida de consultor. Não aguentava mais essa porcaria, e um dia liguei para meus pais:

“Pai, mãe, acabei de pedir demissão. Quero abrir a minha startup.”

Minha mãe quase infartou. Não era a primeira coisa que uma mãe perfeccionista queria ouvir, depois de ter me incentivado a me formar em uma das principais escolas de administração do mundo, com notas altas.

Tentei aliviar o desespero dela. Não teve jeito.

“Mãe, eu odeio aquilo lá. Todos aqueles consultores fingem que são felizes e tomam remédios pra ficarem felizes. Eu durmo só 3 ou 4 horas por dia. Todos aqueles benefícios que a empresa prometeu não existem. Lembra do hotel cinco-estrelas, de luxo? Estou trabalhando quase 20 horas por dia e nem posso aproveitar. Café da manhã de luxo? Nunca temos tempo pra isso. Almoço, jantar de luxo? É só um sanduíche na frente das planilhas de Excel.

Ah, e a propósito, em vez de curtir um champagne, eu fico olhando para umas planilhas durante todo o meu voo na classe executiva, também. O salário de luxo? Nunca tive tempo pra gastar um centavo dele.

Odeio a minha vida, mãe. É uma vida de fracassado. Não consigo nem ver a minha namorada. Não consigo mais fingir. Quero abrir meu próprio negócio.”

Meus pais haviam se aposentado depois de anos trabalhando das 9h às 17h em seus empregos públicos estáveis e monótonos.

Eu sabia que seria díficil explicar minha situação a eles, vindo de uma família sem um histórico de empreendedorismo, mas não esperava que ligassem já na manhã seguinte.

Era minha mãe no telefone:
“E entããão, como está indo o seu negócio?! Está crescendo?!”

Não importa o que eu dissesse, não conseguia explicá-la que leva mais do que um dia para um novo negócio crescer.

Namorada, Amigos & Círculo Social

Como eu tinha a namorada mais compreensiva do mundo, era chegada a hora de contar as novidades para meus amigos, que estavam ocupados em subir os degraus do glamouroso mundo corporativo.

Falei a todos que havia acabado de sair do meu emprego para ir atrás do meu sonho de abrir uma startup. Alguns dos meus amigos pararam gradualmente de se encontrar comigo, provavelmente porque acharam que havia algo errado em mim, já que era o segundo emprego “ideal” que eu largava em um curto espaço de tempo.

Embora o resto dos meus amigos tivesse me apoiado, ainda havia, no entanto, algo errado no meu relacionamento com eles.
Logo me dei conta de que eu havia começado a me afastar de encontros sociais.

Sempre que me encontrava com esses amigos, não tinha muitas novidades quando era interpelado com suas frequentes perguntas, tais como, “E então, como está sua startup?” Você vai ser o próximo Zuckerberg, não é?” “Cara, a gente está muito orgulhoso de você. Com certeza você vai ganhar uma grande rodada de investimentos em breve.”

Começar uma startup era um longo caminho, e eu estava me colocando sob muita pressão ao dar uma p*ta importância para o que as outras pessoas pensavam.

Fui ficando mais solitário e mais depressivo dia após dia, quanto mais ocasiões sociais evitava. O progresso da minha startup não era tão rápido quanto o meu círculo social imaginava e eu já estava cansado de dizer aos outros que levou anos para que startups como Facebook e Twitter chegassem onde estão agora.

Eu só me sentia confortável perto dos meus poucos amigos empreendedores. Era verdade. Somente um empreendedor entende outro empreendedor.

Dinheiro, dinheiro, dinheiro.

Como se não bastasse a pressão social e a solidão, estava me encontrando com a mãe de todas as preocupações: ficar sem dinheiro bem antes do que havia imaginado.

Isso estava acabando com minha produtividade e minha capacidade de tomar decisões adequadas. Eu estava em pânico, me precipitando para atingir o sucesso e ganhar dinheiro.

Um dia, cheguei a ter que pedir trocados para minha namorada, porque não tinha dinheiro para comprar uma garrafa de água mineral. Eu não sabia que aquele era apenas o começo de uma difícil vida de altos e baixos…

Hoje em dia.

Chega de drama: mais de dois anos se passaram desde aqueles dias. Agora, estou escrevendo este post de um lindo resort em Phuket, na Tailândia, enquanto aproveito um mojito.

Mas esperem, não estou vendendo um sonho. Não me tornei um milionário fundador de uma startup.

No entanto, meu negócio tem um fluxo constante de capital que me permite viajar ao mundo e trabalhar em qualquer lugar com WiFi.

Ainda há, contudo, cinco coisas que gostaria de ter me perguntado antes de começar essa árdua jornada. Cinco questões que todo futuro empreendedor deveria se perguntar antes de dar o primeiro passo no empreendedorismo:

1. Você está pronto para encarar a pressão social?

Se você tem amigos e familiares que não são empreendedores, eles não entenderão o que você está tentando conquistar, e a pressão do público será ainda maior.

Dei tanta importância para o que os outros achavam de mim, ao ponto de isso arruinar minha vida.

Eu me cobrava em excesso e me castigava com uma carga ainda maior de trabalho para que pudesse anunciar o meu sucesso o mais rápido possível. Ou melhor, isso até o dia em que percebi que estavam todos c*gando para mim. Por que, então, eu deveria agir diferente?

Você não vale mais do que dois segundos de atenção que as outras pessoas dão a um status de Facebook. Em 2014, ninguém mais tem tempo para se preocupar com os outros, em um mundo com tanta gente e ruído.

Se você se incomoda tanto assim com o que os outros pensam, vai desperdiçar tempo tentando provar que é bem-sucedido, em vez de se concentrar na sua startup.

Vá viver a vida. Comecei a fazer isso muito tarde.


2.Você é solteiro(a) ou está em um relacionamento com uma pessoa extremamente compreensiva?

Conforme ficamos mais velhos, compartilhamos mais das nossas vidas com quem dividimos um relacionamento, e menos com amigos e família. Embora eu tenha tido sorte ao encontrar uma garota incrível, foi muito triste ver vários dos meus amigos empreendedores terminarem com suas namoradas ao longo do caminho.

Ter um próprio negócio é difícil — bem mais difícil do que eu podia imaginar. A sua mente está constantemente ocupada com milhões de coisas e nenhuma pessoa, nem mesmo sua namorada, faz a menor ideia do que se passa na sua cabeça.

Se você não é solteiro(a), certifique-se de que a pessoa que está com você saberá que às vezes é normal não esperar nem mesmo um simples beijo.

Sim, um simples beijo na boca.

3. Você tem dinheiro suficiente para aguentar pelo menos um ano?

Ótimo, então agora multiplique essa quantia por pelo menos três, porque você esgotará suas economias bem mais rápido do que imagina. Haverá uma série de gastos adicionais ao longo do caminho, tais como honorários contábeis, custos com advogados, computadores e iPhones pifados, etc.

Prepare-se para morar em um apartamento menor, comer porções menores de comida e até contar os centavos, coisas com as quais você nunca se preocupou antes na sua vida.

Os últimos meses antes do dinheiro acabar por completo serão excepcionalmente difíceis, e a pressão irá crescer de uma forma tão exponencial que você nem conseguirá dormir direito.

O sucesso virá lentamente, enquanto o dinheiro irá rapidamente. Seja esperto — comece a planejar já no primeiro dia.

4. Você está pronto para dormir poucas horas por dia?

Ao fugir da vida de consultor no mundo corporativo, pensei que eu finalmente iria viver o sonho de trabalhar quando quisesse, até que li a seguinte frase de Lori Greiner:
“Empreendedores estão dispostos a trabalhar 80 horas semanais para não terem que trabalhar 40 horas semanais.”

Tudo começou com pequenos momentos de despertar no meio da noite. No início, aconteciam porque eu estava bastante animado com minhas ideias, que eram muitas. Eu simplesmente não via a hora da manhã chegar para voltar a trabalhar.

Então, houve a fase do exagero. Eu trabalhava demais, porque nunca me dava por satisfeito ao trabalhar pela minha ideia, e queria sempre fazer mais. No entanto, quanto mais eu trabalhava e mais tarde eu ia para a cama, mais difícil era conseguir dormir, e a qualidade do meu sono era cada vez pior.

Consequentemente, havia dois ou três dias por semana nos quais a minha produtividade era quase nula.

Não se deixe enganar pela foto bacana do meu Instagram aí em cima. E não se deixe enganar pelas notícias exageradas sobre fundadores de startups que viraram milionários.

As histórias dos bastidores trazem muitos dias de sofrimento, noites em claro, rejeições e fracassos constantes

A jornada para o sucesso é longa. Muito longa. E, na maioria das vezes, longa demais.

5. Como você define sucesso?

Cada um de nós tem uma lista de prioridades diferente na vida. Para a maioria, o dinheiro é prioridade número um da lista, enquanto para outros, o equilíbrio entre a vida e trabalho ocupa uma posição mais alta. Consequentemente, as pessoas definem o sucesso de forma diferente.

Dependendo da sua definição, a dificuldade da sua jornada empreendedora também será diferente. Se dinheiro e sucesso frente ao público é o que mais importa para você, sua jornada será bastante difícil.

Lembre-se das sábias palavras de Hemingway:

“É bom ter um fim para a jornada, mas é a jornada que importa, no fim.”

Os empreendedores de sucesso não são necessariamente aqueles que arrecadam milhões em rodadas de investimentos. Não se esqueça: eles são um em um milhão.

No entanto, há milhares de sonhadores que conseguem financiar suas startups com um mínimo de recursos, ou que vivem muito bem às suas próprias custas, embora não estejam nas manchetes.

Não importa o quanto a sua jornada irá ferrar com sua vida: aproveite a viagem e continue seguindo sua paixão. É como Tony Gaskin disse perfeitamente:
“ Se você não concretizar o seu sonho, uma pessoa irá contratá-lo para ajudar a concretizar o sonho dela”

26 de mar. de 2015

Fruta feia vira negócio social


Grandes mudanças começam nas pequenas atitudes...

Quando você compra frutas no mercado sua preferência é sempre pelas mais belas, certo?

O que acontece com aquela maça com sabor igualzinho às outras, mas uma casca feia?

Eu nunca tinha parado para pensar que nossa obsessão por frutas bonitas cria um desperdício absurdo de comida. Afinal, uma quantidade imensa (30% das frutas produzidas na França, por exemplo) de frutas saborosas porém aparência menos atrativa nem chegam a ser compradas e acabam virando lixo. 

Mas e se fosse possível criar um mercado para as frutas feias, gerando lucro para empreendedores e benefício para consumidores?

Foi isso que a cooperativa portuguesa Fruta Feia fez. Um belo exemplo de negócio social. Lucro à serviço de um mundo melhor.

Assista aqui à história da Fruta Feia no programa Cidades e Soluções, da GloboNews.

15 de dez. de 2013

Lidando com a Incerteza

Jonathan Fields é um daqueles empreendedores que teve a coragem de fazer uma mudança radical em sua vida. Ele abriu mão de sua carreira bem sucedida como advogado para se tornar um personal trainer. Trocou um gordo salário por US$ 12/hora em sua nova carreira. Na época, casado e com um filho de 3 meses, assinou um contrato para abrir um centro de yoga no coração de Nova York...um dia antes do 11 de Setembro.

Hoje em dia, Fields é um blogueiro, consultor, palestrante e escritor.

Ele teve a coragem de trocar uma carreira bem-sucedida mas que o deixava vazio, por várias carreiras simultâneas, que preenchem sua alma e o conectam com o melhor de si.



Em "Lidando com a Incerteza" Fields fala sobre suas técnicas para vencer o medo paralisante e continuar avançando na dura trilha de empreendedor. Um caminho que se assemelha a uma "montanha russa de emoções", em suas próprias palavras.

Algumas das técnicas compartilhadas no livro:

> Meditação: há várias técnicas e benefício comprovado para diminuir a ansiedade. Busque uma que atende a sua necessidade e pratique, de preferência todos os dias;

> Crie sua colméia: milhares de pessoas estão na mesma jornada que você. Se conecte com grupos de empreendedores com interesses comuns, troque ideias, faça co-criação de seus projetos, busque parcerias, compartilhe medos e sonhos;

> Ressignifique: reavalie o significado das situações. Será que você está tendo sempre um olhar mais negativo para a vida? Escreva roteiros para as situações e pense nos planos de ação que você teria. Três situações para você avaliar: a) e se tudo der errado?, b) e se eu não fizer nada?, c) e se eu tiver sucesso?.

8 de set. de 2013

Manual para Sonhadores

Qual é o seu sonho?

O que você está fazendo para torná-lo realidade?

Você lembra dos sonhos que tinha quando era criança?

E agora que você se tornou adulto? Ainda está correndo atrás dos seus sonhos ou desistiu de tudo?

Um senso comum que toma conta da vida dos adultos é trabalhar para pagar as contas no final do mês. "A vida é assim", dirá a maioria.

Será?

O mundo está cheio de empreendedores (no sentido mais profundo da palavra). São empreendedores da vida. Pessoas que encaram a vida como um presente, o maior que cada um de nós pode receber. Para estes, não há limites para o sonho e as realizações.

A Nathalie é uma destas pessoas extraordinárias que segue seu coração e não tem medo de sonhar. Conheci sua história de vida numa palestra que assisti recentemente.

O preço da palestra também dava direito a seu livro "Manual para sonhadores".


No livro ela conta sua jornada de sonhadora, sempre de maneira muito sincera. Correr atrás dos seus sonhos não signifca ganhar sempre. Quebrar a cara de vez em quando também faz parte do jogo. No final, o que vale é a jornada que percorremos.

O mundo "normal" que vivemos, dos relacionamentos com pessoas iguais,  senso comum e verdades universais no deixa entorpecidos para o mundo dos sonhos e das aventuras que buscamos quando somos crianças.

O livro da Nathalie irá chacoalhar suas crenças e fazer você se reconectar com seus sonhos.

"O que você vai fazer com sua selvagem e preciosa vida?" Mary Oliver, poeta.

28 de mai. de 2013

A coragem de voar mais longe

Sempre admirei os pioneiros. Pioneiros em qualquer área de atuação são sempre movidos pela coragem que os leva mais longe. Os leva a criar algo novo, que ninguém pensou ou teve a coragem de fazer antes.

Durante férias em Barcelona encontro um avião de 1928, agora transformado em brinquedo num parque de diversões. O passeio na velha máquina custa 2 Euros e proporciona uma das melhores vistas da cidade.

Para mim, mais até do que a vista da cidade, valeu por ser ao menos por alguns minutos o passageiro de um avião especial como esse. Tinha 10 lugares para os passageiros, sem cinto de segurança e um banheiro que parecia imitar o luxo de uma casa.

Fiquei imaginando a coragem necessária para se voar numa coisa dessas. Como é que as pessoas conseguiam?

Hoje vivemos com toda a segurança de um moderno 737 e ainda assim às vezes nos assustamos com alguma turbulência. O que dizer da turbulência à bordo de um avião como esse?





Graças aos pioneiros da aviação hoje temos o conforto de um Boeing 737 e as viagens ao redor do mundo a preços acessíveis.

Os pioneiros criaram o futuro. Crie você também o futuro da sua profissão e organização. Tenha a coragem de voar mais longe.